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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Livros | O Último Segredo


Sinopse:
Uma paleógrafa é brutalmente assassinada na Biblioteca Vaticana quando consultava um dos mais antigos manuscritos da Bíblia, o Codex Vaticanus. A polícia italiana convoca o célebre historiador e criptanalista português, Tomás Noronha, e mostra-lhe uma estranha mensagem deixada pelo assassino ao lado do cadáver.

A inspectora encarregada do caso é Valentina Ferro, uma beldade italiana que convence Tomás a ajuda-la no inquérito. Mas a sucessão de homicídios semelhantes noutros pontos do globo leva os dois investigadores a suspeitarem de que as vítimas estariam envolvidas em algo que as transcendia.

Na busca da solução para os crimes, Tomás e Valentina põem-se no trilho dos enigmas da Bíblia, uma demanda que os conduzirá à Terra Santa e os colocará diante do último segredo do Novo Testamento. A verdadeira identidade de Cristo.

Baseando-se em informações históricas genuínas, José Rodrigues dos Santos confirma-se nesta obra excepcional como o grande mestre do mistério. Mais do que um notável romance, O Último Segredo desvenda-nos a chave do mais desconcertante enigma das Escrituras.

«Melhor do que Dan Brown.»
Tros Nieuwsshow, Holanda
 
Título: O Último Segredo
Autor: José Rodrigues dos Santos
Editora: Gradiva Publicações
 

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Faleceu Steve Jobs

Infelizmente o Arte ou Livros deixa esta pequena homenagem a mais um génio da nossa comtemporaneidade.
Bem hajas Seteve Jobs.
“A morte é muito provavelmente a melhor invenção da vida”, Steve Jobs, 2005












sábado, 24 de setembro de 2011

Faleceram Júlio Resende e José Niza


O Arte ou Livros relembra estes dois Portugueses, símbolos de Arte e Cultura, que permanecerão através dos seus feitos e das suas obras.

23 de Outubro de 1917 - 21 de Setembro de 2011 
Pintor Júlio Resende “Que o Desenho seja entendido no seu mais amplo sentido, não apenas restrito às Artes-Plásticas mas a todas atitudes criativas do Homem. Não é monopólio de qualquer época nem de qualquer sociedade” 


16 de Setembro de 1938 - 23 de Setembro de 2011 
 Médico, Músico e Letrista José Niza "Ganhei quatro Festivais RTP da Canção, um recorde que divido com Ary dos Santos. Um deles, «E Depois do Adeus» tema interpretado por Paulo de Carvalho, a primeira senha musical do 25 de Abril"






quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Livros | A Última Legião

Sinopse: Corre o ano de 476 d.C. Sentado no trono dos Césares está Rómulo Augusto, um jovem de apenas treze anos e o último imperador romano do mundo ocidental. O Império que se julgava eterno e glorioso ameaça ruir devido aos sucessivos ataques infligidos pelas tropas bárbaras, comandadas por Odoacro. A estratégia dos invasores, eficaz e mortífera, culmina no assassinato da família imperial e na deposição de Rómulo Augusto que, juntamente com o seu fiel preceptor, Ambrosinus, é enviado para a ilha de Capri. A Legião Nova Invicta a quem foi confiada a defesa do jovem imperador parece ser a última réstia de esperança… Manfredi reconstitui, de forma magistral, a atmosfera de um mundo antigo prestes a desabar, onde a amizade, o amor e a coragem se revelam os grandes vencedores. Uma obra fascinante, agora também no grande ecrã.            


Título: A Última Legião
Autor: Valerio Massimo Manfredi
Editora: Editorial Presença

sábado, 10 de setembro de 2011

Livros | O Coleccionador de Sons

Sinopse:
Desde pequeno, Ludwig Schmitt von Carlsburg tem a assombrosa capacidade de dissecar os sons e albergá-los dentro de si.
Durante a infância dedica-se a coleccioná-los, mas quando crê que a sua colecção já está terminada, descobre que lhe falta um som, uma frequência única, a mais ansiada, um som perfeito, celestial, mágico e eterno.
Dedicará então todas as suas energias a perscrutar os sons da Terra em busca do último som da sua colecção. Pelo caminho descobre que consegue cantar as sonoridades que guardou, convertendo-se no mais genial dos tenores da Alemanha.
Mas o seu dom esconde uma maldição.
Um thriller assustador, impregnado de romantismo e paixão, cuja trama inquietante cativa o leitor, da primeira à última página.





"O seu romance irradia uma elevada temperatura erótica."
El periodico de Catalunya

"... evocando obras como O Perfume, O Nome da Rosa e, sobretudo, a lenda de Tristão e Isolda, O Coleccionador de Sons trata o tema do amor sexual, do amor entre um homem e uma mulher, romanceando-os ao limite, já que aqui a paixão conduz à morte."
La Vanguardia

"A associação de uma personagem com um sentido humano extraordinariamente apurado e o uso desse dom para assassinar sistematicamente evoca Jean-Baptiste Grenouille, o protagonista de outro romance de êxito, de Patrick Süskind, O Perfume."
Diario Siglo XXI


Título: O Coleccionador de Sons
Autor: Fernando Trías de Bes
Editora: Porto Editora

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Arte | Luz e Sombra

Tal como a perspectiva, a luz é uma ferramenta que os artistas podem usar para tornar um quadro realista. Mostrar o jogo de luz faz os objectos parecerem tridimensionais mesmo numa tela plana. São mais claros nos pontos em que a luz incide e mais escuros na sombra. Ver a cor em termos de preto e branco chama-se "afinar".

Direcção da Luz

Quando observamos o modo como um artista emprega a luz, o primeiro ponto a considerar é a sua fonte. A forma mais fácil de o determinar é olhar para a direcção das sombras e ver onde incidem os pontos de luz. Isso ajuda a perceber se a fonte de luz está alta ou baixa, assim como de onde vem.
Qualquer que seja a sua direcção, os artistas interessados numa reprodução realista tendem a iluminar os seus quadros de modo a criar contrastes de tom. Semicerrando os olhos é mais fácil ver onde estão as principais áreas de luz e sombra. O sol é a principal fonte de luz natural. Num interior, a luz vem geralmente de uma janela, ou então o artista opta por luz artificial , que é constante e pode ser controlada.

Iluminação Frontal

Quando a luz vem de frente, incide sobre o que se passa no plano do quadro. Ilumina personagens e objectos e projecta sombras atrás deles. As sombras não se vêem. É mais vulgar, nos quadros iluminados de frente, que a luz venha de um lado, criando sombras visíveis que ajudam a definir formas e contornos.

Execução de Lady Jane Grey, Paul Delaroche, 1833


Queda de luz

Aqui a fonte de luz vai do canto superior esquerdo da tela até Lady Jane, que se encontra de joelhos. A luz destaca a sua figura contra o fundo mais escuro e segue para o rosto da sua aia.

Iluminação Posterior

Especialmente eficaz na paisagem, a luz qe vem de trás ilumina o horizonte e dirige para lá o olhar. As figuras e os objectos iluminados por detrás são escuros e indefinido, mas rodeados por uma aura de luz. Como na Iluminação Frontal, é raro a fonte de luz apontar directamente para observador, pois nesse caso tudo fica na sombra.

Cais, Claude, 1639
Clarão de Sol
Aqui o sol está perto do horizonte projectando longas sombras na direcção do observador.


Iluminação Lateral

A luz vinda da direita ou da esquerda funciona bem no caso de paisagens e naturezas-mortas, pois cria uma distribuição homogénea de luz e sombra. O artista pode mostrar toda a gama tonal do tema, o que ajuda a definir formas e tornar a obra mais convincente e sólida. Nos interiores, a luz pode vir de uma janela, muitas vezes incluída no quadro, ou ser artificial, projectada por uma vela, como lanterna ou uma lâmpada.

Rapariga com Chapéu Vermelho, Jan Vermeer, c. 1665

Iluminação Realista
Aqui, Vermeer usou a iluminação lateral para modelar a luz e a sombra ni rosto da mulher. A luz incide na diagonal para pôr em destaque o chapéu.


Iluminação a Três Quartos (3/4)

Uma fonte de luz junto a um dos cantos superiores da tela também é muito usada em interiores. Cria uma vasta gama de tons e parece empurrar os obectos para diante, tornando-os mais sólidos e realistas.

Natureza-Morta com Aves Mortas, Frutas e Vegetais, Juan Sanchez Cotan, 1602
Gama Tonal
As sombras nesta natureza-morta apontam diagonalmente para a direita, dando relevo aos objectos.


Iluminação Interior

Num quadro, a fonte de luz pode não ser exterior e irradiar do interior da imagem. Este tipo de iluminação cria uma sensação de intimidade adequada a certos tipos de pintura, como cenas da vida quotidiana. É ideal para cenas religiosas em que a luz emanda de santos e simboliza poderes divinos.

Natividade, Antonio Corregio, 1522-30
Luz Interior
Nesta cena, a luz ajuda a ver o nascimento tal como é visto pelo pastor. A luz emanada pelo Menino Jesus conduz o olhar em todas as direcções e reflecte-se no rosto de Maria.


Qualidade da Luz

Como tanto a fonte como a qualidade afectam o modo como a luz define a forma, o artista tem de decidir não só de que direcção vem a luz, como também que tipo de ilumiação deseja. A luz contribui para o espírito do quadro. Pode ser suave e discreta ou forte e agressiva. Pode criar um clarão quente ou ser refrescante como um dia de Verão. Pode criar um ambiente claustrofóbico ou uma sensação de liberdade. Como todos os aspectos de uma obra de arte, a luz não funciona isolada, mas sim em conjunção com a cor, o estilo e a técnica, para criar uma harmonia geral. Nem todos os artistas querem pintar cenas naturalistas. Para os que optam por representar sentimentos ou o mundo espiritual, na realidade, em termos de contrastes tonais, é menos importante e a iluminação pode ser uniforme e plana.

Iluminação Difusa

A luz difusa domina um quadro. Não há pontos de luz nem sombras e a gama de cores é estreita. O artista pode escolher uma luz naturalmente difusa, como a do nevoeiro, ou filtrar fontes de luz artificiais.

Caspar David Friedrich, c. 1811

Tons Suaves
um manto de neblina envolve a paisagem de Friedrich. A neve e o seu céu rosado criam duas ténues fontes de luz. À excepção da árvore escura que se destaca contra a neve, existem apenas subtis variações tonais do claro ao escuro no primeiro plano, no plano médio e no plano de fundo.

Iluminação Colorida

A luz pode dominar um quadro. Colorir a luz é uma forma de chamar a atenção para ela e afecta o quadro no seu todo, tal como os filtros em fotografia. A luz colorida cria um ambiente soalheiro ou triste. Se a luz for colorida, as sombras também o são. O contraste tonal é mais estreito com luz colorida porque até o amarelo é mais escuro do que o branco. As sombras correspondentes são, pois, mais claras que o negro.

Colhendo Maçãs em Eragny-sur-Epte, Camille Pissarro, 1888
Brilho
O sol do meio-dia enche esta cena de luz dourada, criando um ambiente quente.


Iluminação Plana

À excepção de alguma pintura chinesa, a luz e a sombra são uma obsessão europeia, em especial do Renascimento à Idade Moderna.
Os artistas que não pretendem imitar o mundo físico não precisam de usar luz e sombra para convencer as pessoas de que as suas pinturas ou os seus desenhos são tridimensionais.

Pintura de Embarcação Aborígene, s.d.
Mundos Espirituais
A viagem da alma para o outro mundo surge numa linguagem estilística que prescinde dos efeitos de luz.
Vermelho Azul, Ellsworth Kelly,1964
Relações entre Cores
A linguagem visual deste quadro não se baseia em contrastes tonais nem em fazer objectos parecerem tridimensionais.


Iluminação Forte

Uma luz forte cria contrastes tonais com pontos de luz brilhantes e sombras escuras, pondo em destaque detalhes. A luz forte produz melhores resultados quando cruza o quadro na diagonal, realçando o jogo entre extremo opostos da gama de tonalidades. O termo italiano chiaroscuro (claro-escuro) designa o modo como os artistas atribuem a luz e a sombra para representar formas.

A incredulidade de S. Tomé, Michelangelo Merisi da Caravaggio

Realismo Dinâmico
A luz forte deste quadro cria contrastes tonais dramáticos e concentra o olhar no ponto mais importante da história - o contacto entre S. Tomé e as feridas de Cristo.


Focos de Luz

Outra forma de iluminar dramaticamente um quadro é fazer um raio de luz incidir sobre determinada zona. Como num palco, chama a atenção para a secção posta em destaque pela sombra circundante.

O Sono de Endímion, Anne-Louis Girodet, 1791
Raio de Luz
Neste quadro fundem-se técnica e simbolismo. O luar simboliza a deusa romana da Lua, Diana, e chama a atenção para a beleza do corpo e do rosto de Endímion, condenado a dormir para sempre em troca de juventude eterna.


Pontos de Luz

Os artistas usam pontos de luz para produzir certos efeitos. Podem usá-los para dar brilho a uma superfície  ou mostrar o movimento da água. Visto serem os pontos mais claros de um quadro, chamam a atenção, tal como uma janela iluminada numa noite escura. Na pintura a óleo, os artistas trabalham do escuro para o claro, acrescentando os pontos de luz em último lugar. A tinta espessa reforça o efeito. Os pontos de luz não precisam de ser brancos. Velázquez, por exemplo, usava também o amarelo ou o laranja claros.

Velha Cozinhando Ovos, Diego Velázquez, 1618
Toques
Um toque de branco faz brilhar o vidrado de um simples recipiente de barro.



in, Grande Enciclopédia da Arte, Civilização Editores, Lda.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Livros | Os Últimos Anos de Vida de Rembrandt


Sinopse: Holanda, 1668. Aos dezassete anos, Samuel Bol sonha em tornar-se pintor. Abandona a sua aldeia natal e parte para Amesterdão decidido a aprender as artes do ofício com Rembrandt van Rijn, a sua grande referência. Mas os tempos áureos do pintor já vão longe, encontrando-se agora fortemente endividado e muito debilitado. No entanto, Samuel venera o seu mestre e, junto dele, descobre também os sentimentos que tem por Cornélia, a filha do pintor. Um dia, inesperadamente, Rembrandt recebe uma proposta financeiramente irrecusável: retratar Adriaen van Campen, o célebre professor de Anatomia, em plena dissecação de um cadáver. Mas, infelizmente, é quase impossível conseguir um corpo que possa ser usado para tal demonstração, uma vez que a Igreja apenas permite que se façam autópsias a executados. Entretanto, um homem aparece enforcado misteriosamente e é então que Samuel se depara com uma terrível suspeita…



Título: Os Últimos Anos de Vida de Rembrandt
Autor: Alexandra Guggenheim
Editora: Verso de Kapa





domingo, 12 de junho de 2011

Livros | El Portugués



Sinopse: Os escândalos, as polémicas e os grandes momentos. Paulo Futre foi o primeiro jogador português a fazer história em campeonatos internacionais. Nasceu no Montijo e começou a jogar futebol assim que começou a andar. O seu talento levou-o a entrar no Sporting ainda em criança. Saiu para o Porto com 18 anos, na primeira grande transferência polémica do futebol português. Ao serviço dos dragões, tornou-se num dos jogadores mais cobiçados do futebol mundial, depois de ter ganho a Liga dos Campeões (1987). Ultrapassando a concorrência, o Atlético de Madrid contratou Paulo Futre através do excêntrico presidente Gil y Gil. Começou aí uma relação de amor e ódio entre os dois, que marcou o futebol europeu. Futre tornou-se no maior símbolo da história do clube. Passou ainda por Benfica, Marselha, AC Milan, Regianna, West Ham ou Yokohama Flugels e foi internacional por Portugal em todas as categorias, tendo sido o jogador mais jovem de sempre a vestir a principal camisola da selecção nacional. A sua raça e o seu talento transformaram-no num dos melhores jogadores do mundo das décadas de 80 e 90, marcando uma geração de futebolistas e de adeptos que jamais esquecerá a sua forma peculiar de estar no futebol e na vida. Depois de pendurar as chuteiras, continuou ligado ao desporto do seu coração, como empresário e dirigente. Ao longo dos últimos 30 anos, muito se disse sobre a sua vida e carreira. Neste livro terá a grande oportunidade de conhecer todas as histórias contadas pelo próprio. Muitos relatos exclusivos. Na primeira pessoa. Um testemunho genuíno, excêntrico e alegre de um os maiores futebolistas de sempre. Sócios e sócias, sejam bem-vindos ao mundo de Paulo Futre.


Título: El Portugués
Autor: Paulo Futre
Editora: Livros d'Hoje

, in www.bertrand.pt

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Livros | Almanaque Bertrand 71 2011-2012
















A reedição do mítico almanaque literário Bertrand, quarenta anos depois da edição do número 70. O primeiro número data do final do século XIX. No mês em que se comemora o Dia Mundial do Livro, o histórico Almanaque Bertrand regressa, em exclusivo, às livrarias Bertrand: contos, poemas, passatempos, calendários, receitas literárias, prazeres, listas, crónicas, palavras cruzadas, horóscopos, lugares, citações, efemérides, curiosidades, ilustrações, entre outras páginas. E livros. Muitos livros.



in, http://www.bertrand.pt/







sábado, 28 de maio de 2011

Livros | O Caderno Secreto de Leonardo

Sinopse: Numa obra-prima da fantasia histórica que combina soberbamente os factos com a
ficção, Jack Dann recria a magia do mundo da Itália Renascentista e oferece a
sua própria história de um ano na vida de Leonardo Da Vinci... Florença do
século XV. Numa cidade governada pelos Médicis, num tempo em que a magia e a
ciência eram uma só, irrompe o génio de Leonardo Da Vinci. Rodeado de figuras
brilhantes maiores do que a vida como Sandro Botticelli e Niccòlo Machiavelli,
Leonardo vive a vida prestigiada de um artista e ama uma mulher
arrebatadoramente bela. Mas um inimigo implacável conspira a sua queda. E cedo
este grande artista inventor será forçado a abandonar a cidade onde nasceu, para
dar início a uma viagem mística ao Egipto. Acompanhe o perigoso dia-a-dia do mundo da Renascença e conheça as grandes personagens da época, no longínquo e
misterioso Oriente onde Leonardo irá enfrentar novos desafios.




Título: O Caderno Secreto de Leonardo (Pack 2 Livros)


Autor: Jack Dann


Editora: Saída de Emergência






in, http://www.bertrand.pt/ ; http://www.saidadeemergencia.com/

sexta-feira, 22 de abril de 2011

terça-feira, 12 de abril de 2011

Livros | Viva a Crise! Manual da Alegria

Sinopse: A Luta não pára para Neto e Falâncio. Em tempo de crise, de défice, de desemprego, de precariedade, de corrupção, de justiça lenta e de mercados vorazes, os Homens da Luta estão mais vivos do que nunca. O que começou há alguns anos com um simples sketch de guitarra e megafone na rua, cresceu paralelamente à crise e hoje os Homens da Luta são uma banda de música de intervenção com 11 elementos que correm o país de norte a sul a animar a malta, são presença diária numa rádio nacional com a sua maneira revolucionária de ver a realidade, preparam novo e arrojado programa de televisão, são vencedores do festival da canção e lançam o seu primeiro livro, este manual da alegria onde se propõe um olhar optimista sobre tudo o que de negativo a realidade tem para oferecer ao povo.



Título: Viva a Crise! Manual da Alegria

Autor: Homens da Luta

Editora: Verso de Kapa



“Uma obra essencial para a compreensão da História da Humanidade” - The Guardian


“ Viva a Crise! – Manual da Alegria é o livro do ano.” Der Spiegel


“Progressistamente cativante. Grandiosos diálogos. É já um clássico da literatura de intervenção.” - Moskovskiye Gazeta


"Que jeito me tinham dado estes dois quando expulsei os vendilhões do tempo.”- Jesus Cristo


“Neto e Falâncio são dois nomes incontornáveis da Luta ” - Karl Marx


“Toma!” - Zé Povinho


in, http://www.versodakapa.pt/ ; http://www.fnac.pt/ ; http://www.homensdaluta.com/

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Arte | Perspectiva e Ponto de Vista

A perspectiva nas suas diversas formas, permite-nos obter uma imagem bidimensional do mundo complexo e tridimensional que percepcionamos. A ideia de perspectiva permite-nos criar um sistema de representação do mundo em apenas duas dimensões, o que a torna bastante atractiva.
Quando um artista quer transmitir uma impressão de espaço e profundidade, o segredo é a perspectiva. Alguns dos seus aspectos podem ser calculados matematicamente, mas muitos artistas obtêm resultados idênticos por meio da intuição. O ponto de vista - o ponto a partir do qual o artista e observador olham o quadro - é importante na perspectiva. Também pode ser
designado por Ponto de Fuga.
Plano do Quadro

Quando os pintores falam do plano do quadro, referem-se à superfície do quadro, plana como uma vidraça. Os artistas podem acentuar essa natureza plana com um desenho decorativo ou criar a ilusão de profundidade atravessando visualmente a vidraça e mostrando o que fica atrás dela.


Perspectiva Aérea

Também designada perspectiva atmosférica, reproduz o efeito natural da luz que faz os objectos distantes parecerem mais claros e azulados do que os do primeiro plano. Os contornos são também mais nítidos quando estão perto e menos nítidos quando estão longe. Os artistas do Renascimento acentuavam os efeitos da luz sobre a distância pintando o primeiro plano de verde, o médio de castanho e o fundo de azul. Os artistas posteriores tendem a eliminar a distinção entre as várias zonas.

A perspectiva aérea é a mais eficaz na pintura de paisagens. Estas cadeias montanhosas são azuis a uma distância média e mais claras ao fundo.


Perspectiva Linear

Se olharmos ao longo de uma estrada recta, temos a impressão de que os seus lados se vão aproximando um do outro e de que acabarão por encontrar-se num ponto designado ponto de fuga. Sabemos que , na verdade, isso nunca acontece, mas é-nos transmitida uma sensação de distância. Os artistas exploram essa lei matemática da perspectia linear, também designada perspectiva de ponto de vista único, ou de um ponto de fuga, para representar o espaço.


Sobreposição



Uma forma simples de dar a impressão de profundidade é sobrepor as figuras ou outros elementos da composição. O observador vê aí uma representação do que se passa no mundo real - uma coisa atrás da outra transmite automaticamente distância. Além disso quanto mais longe um objecto estiver, mais pequeno parece.


A Corrida, Edgar Degas, c. 1876-87


Sobrepor cavalos e cavaleiros cria a sensação de que o espaço recua.

Escorço

O escorço - técnica utilizada para representar um objecto de forma a parecer reduzido, criando um efeito de recessão - é um ecemplo radical de persectiva linear. O termo é em geral aplicado à representação do corpo humano em poses que comprimem o seu tamanho. A parte que fica mais perto de nós parece maior do que a mais afastada.

Cristo Morto, Andrea Mantegna, finais do século XV


Mestre do Escorço
Neste quadro do Renascimento, o corpo de Cristo parece curto e os pés parecem maiores do que a cabeça. A perspectiva acabara de ser descoberta e na época o escorço impressionava mais o observador do que hoje.


Ponto de Vista

Afastamo-nos automaticamente para observar um quadro de grandes dimensões mas não um quadro pequeno. Também é natural olharmos de perto uma imagem detalhada e em seguida dar um passo atrás para admirar as pinceladas, por exemplo. Numa galeria, visto que o quadro que olhamos foi provavelmente criado para decorar uma igreja, um palácio ou uma casa, estamos à mercê do curador, o responsável pelo local onde ele foi pendurado. A verdade é o que o artista decidiu de que ponto se deve observar a obra antes de a pintar. Do Renascimento ao século XX, quando se infringiram muitas regras sobre a forma de transmitir profundidade e realidade, a maioria dos artistas usava um ponto de vista único. Escolhiam um local e pintavam o que viam desse local.


Retratos

O pintor pode olhar para o modelo de baixo para cima ou de cima para baixo e isso afecta o impacto psicológico da obra, tal como uma pessoa de pé a falar com outra sentada as coloca em situação de desigualdade. Se o artista - e por conseguinte o observador - olhar de baixo o modelo, este torna-se poderoso e dominante. Se o olhar de cima, os papéis invertem-se: o pintor está numa posição de força e o modelo adquire um ar vulnerável.

Retrato de Um Halberdier, Jacopo Pontormo, c. 1528-30
De baixo para cima
Apesar da sua juventude, o jovem nobre italiano deste quadro tem um ar altivo e arrogante porque o artista, ao olhá-lo de baixo, o colocou em clara vantagem psicológica.






Auto-Retrato como Inválido, Ernst Ludwig Kirchner, 1917-20
De cima para baixo
Ao olhar o seu próprio rosto de cima para baixo e colocá-lo em primeiro plano, o pintor expressionista Kirchner realçou a sua natureza fraca. A perspectiva exagerada, que faz a cabeceira da cama parecer enorme em relação à janel, acentua o efeito.



Distorção Espacial

Distorcer a perspectiva, ou usar duas ou mais perspectivas diferentes, é pertubador, pois o nosso cérebro não consegue seguir as convenções visuais normalmente utilizadas para fazer as coisas parecerem reais.Alguns pintores, como Paul Klee, brincam com a perspectiva enquanto outros, por exemplo De Chirico, alteram as regras para nos pertubar e convencer de que estamos a sonhar. Cézanne muda de perspectiva para imitar o modo como olhamos para os objectos na vida real, observando-os de vários lados.



Musas Inquietantes, Giorgio De Chirico, 1925.

Neste quadro, De Chirico criou um beco visual com uma estrada de madeira que termina de repente. O efeito é surreal. Como se estivéssemos numa prancha de mergulho, somos bonecas comparados com os manequins do primeiro plano.


Paisagem

Numa paisagem, a linha do horizonte encontra-se à altura do olho do pintor. O artista pode maximizar a quantidade de terra visível escolhendo como ponto de vista o topo da montanha e olhando para a encosta. O ponto de vista do olho da minhoca, do qual o artista olha para cima, como se estivesse deitado no chão. Alguns artistas utilizam vários pontos de vista no mesmo quadro.




Rochas em L'Éstaque, Paul Cézanne, 1879-82.
Horizonte alto
Embora olhemos esta paisagem de cima, há uma sensação de mudança de ponto de vista, pois ela é observada de diversos ângulos, em especial no primeiro plano.

Paisagem Holandesa com Patinadores, Salomon van Ruysdael, século XVII.
Horizonte baixo
Os holandeses enalteceram o seu país plano, tornando a pintura de paisagens uma tradição nacional. Aqui o artista optou por um ponto de vista baixo para realçar a extensão do céu. Conteve a paisagem enquadrando-a à esquerda, mas sugere a sua infinitude à direita.



,in Grande Enciclopédia da Arte, Civilização Editores,lda ; Introdução à Perspectiva, Editorial Presença.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Livros | Super Freakonomics


Sinopse: Quando Steven D. Levitt e Stephen J. Dubner lançaram Freakonomics propuseram-se mudar a forma como olhamos para o nosso mundo ao aplicarem os métodos da economia à vida quotidiana. Mais de quatro milhões de exemplares vendidos depois, em 35 línguas, os dois autores regressam com um novo livro que aborda questões tão insólitas como as anteriores. Quer o tema seja a prostituição ou o aquecimento global, Levitt e Dubner, no seu estilo inimitável, revelam como as pessoas reagem aos incentivos e chegam a conclusões arrojadas, divertidas e, acima de tudo, surpreendentes.





Título: Super Freaknomics
Autor: Steven D. Levitt e Stephen J. Dubner
Editora: Editorial Presença