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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Livros | O Décimo Dom

Sinopse: Ao receber um presente de despedida do seu amante casado: um livro publicado em 1625, Julia Lovat depressa descobre que nas margens do texto estão anotadas as entradas do diário de Catherine Ann Tregenna, raptada por piratas muçulmanos, na costa da Cornualha, e vendida como escrava em Marrocos. Julia parte para o Norte de África na esperança de descobrir algo sobre o destino daquela mulher. A história das duas protagonistas desenvolve-se em paralelo ao longo do romance, movendo-se com elegância entre géneros literários distintos em contrastes fascinantes entre as duas civilizações tão diferentes.
Título: O Décimo Dom
Autor: Jane Johnson
Editora: Editorial Presença

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Livros | Memórias do Futuro

Sinopse:

Com 78 anos de idade, o narrador e personagem principal deste novo livro de Daniel Sampaio é um dia confrontado com uma situação comum a muitos homens da sua idade - o casamento de um neto. Convidado para a festa, feliz por não ter sido esquecido, parte para uma longa viagem mental nas profundidades da sua memória. Começa por esse neto, Afonso, que o fez sentir velho pela primeira vez, aos 60 anos; aqui recupera a memória de Luísa, a colega na escola onde ambos ensinavam e partilhavam projectos e sonhos profissionais; recua até aos 40 anos, à figura de Mariana, sua mulher e companheira de sempre, mas que por esta altura da vida o confronta com a fragilidade das relações humanas, a começar pelo amor; e enfim, chega aos 20 anos, à adolescência e à juventude, onde tudo começa, para o bem e para o mal.




Título: Memórias do Futuro

Autor: Daniel Sampaio

Editora: Editorial Caminho


, in www.bertrand.pt

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Arte | Gottfried Helnwein

O Arte ou Livros regressa com um Artista Plástico de portefólio excepcional e invejável.

Gottfried Helnwein nascido em 1948 em Viena é de descendência autríaco-irlandesa. Formou-se na Universidade de Artes Plásticas de Viena.

Os temas dos seus trabalhos inscrevem-se em dados históricos e políticos, sendo mais corrente inspirar-se na ansiedade psicológica e sociológica.
Actualmente desenvolve trabalhos nas seguintes áreas: pintura, fotografia, instalação e performance.


Visitem http://www.helnwein.com/ e fiquem com alguns exemplos do fantástico trabalho hiper-realista de Helnwein.




Aguarelas e Desenhos



Leid macth stark, 1974, 73 x 48 cm, aguarela sobre cartão



Earthquake, 1977, 94 x 139 cm, aguarela sobre cartão






Untitled, 1988, 60 x 42 cm, aguarela sobre cartão


Self-Portrait, 1993, 75 x 53 cm, lápis de cor sobre papel

The Original Sin, 1987, 87 x 59 cm, lápis de cor sobre papel, Christine Solbach, Munich




Bloody boys, 1987, 89 x 63 cm, lápis de cor sobre papel

1994

Artaud's song, 1989, 90 x 60 cm, pastel seco e lápis de cor sobre papel

Antonin Artaud, 1989, 90 x 60 cm, pastel seco e óleo sobre papel



Instalação


The Child Dreams, 2010, instalação

The Child Dreams, 2010, instalação



Paisagens

Helnwein a pintar "Irish Landscape 5"


Irish Landscape 5 (Sky Tullamaine Castle), 2004, 100 x 518 cm, técnica mista - óleo e acrílico sobre tela

Irish Landscape 3(Nire Valley), 2003, 100 x 500 cm, técnica mista - óleo e acrílico sobre tela



Vienna, 1995, 200 x 700 cm, técnica mista - óleo e acrílico sobre tela



quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Livros | Fama - Romance em Nove Histórias

Sinopse: O novo livro de Daniel Kehlmann podia ser apenas um conjunto de contos, narrados no seu estilo descomprometido e elegante. Mas o desafio que é proposto ao leitor é muito mais ambicioso. À medida que as páginas avançam, começam-se a distinguir os contornos de um romance profundo, engenhoso e subtil, que reflecte sobre a realidade e as aparências, o quotidiano e os sonhos e a noção de identidade num mundo cada vez mais saturado de tecnologias.

Título: Fama, Romance em Nove Histórias
Autor: Daniel Kehlmann
Editora: Editorial Presença


quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Arte | Dalton Ghetti

O Arte ou Livros traz hoje mais um talentoso e impressionante artista.

Dalton Ghetti de 49 anos, residente em Bridgeport nos Estados Unidos, é de origem brasileira e exerce a profissão de carpinteiro.

Durante os últimos 25 anos tem-se dedicado à criação de verdadeiras obras de arte em miniatura. O mais impressionante é o facto de esculpir na ponta dos lápis, transformando a madeira e a mina de grafite em pequenas maravilhas.




Apesar do impacto que as suas obras têm e das variadas ofertas, Ghetti não as vende. Ele apenas vende postais e cartazes com fotos das suas esculturas.


As imagens falam por si, portanto dêem uma vista de olhos.























sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Livros | A História Interminável



Título: A História Interminável


Autor: Michael Ende


Editora: Editorial Presença

Sinopse: A História Interminável é uma singular fantasia épica com todos os requisitos do género: criaturas fantásticas, paisagens exóticas, florestas sombrias, encantamentos, rituais de cavalaria, espadas e amuletos, uma imperatriz Criança e tudo aquilo que possamos imaginar, visto que Fantasia é o próprio mundo da Imaginação. Tudo começa quando Bastian descobre um estranho livro numa não menos estranha livraria e se sente subitamente compelido a roubá-lo como se algo de mágico o estivesse a arrastar para uma perigosa aventura. Uma obra que passou ao grande ecrã como um filme de culto, podendo considerar-se hoje em dia como um clássico do cinema.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Arte | Destino

O Arte ou Livros publica hoje um curioso e lindíssimo Filme de Animação da autoria de dois grandes Génios da Arte. O vídeo que se segue, partilhado pelo meu amigo Miguel Ângelo de Sá através do mídia em rede Facebook, é uma verdadeira Obra-prima de Salvador Dalí e Walt Disney.
Aproveitem e deixem-se surpreender.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

domingo, 10 de outubro de 2010

Livros | Romance de uma Conspiração

Sinopse: No dia 1 de Maio de 1964, com apenas 12 anos, Pedro assiste à morte do pai durante uma manifestação. Desse dia ficará uma mágoa imensa, a que se junta a carência do amor materno. Restam-lhe as memórias do afecto. Anos depois, oficial da Armada, integra o grupo de militares que sonharam libertar Portugal da ditadura. Certo dia, uma ordem de operações coloca-o na pista de uma rede transnacional de conspiração e repressão que durante anos actuou a partir Lisboa. Lisboa e a luz da cidade, Madrid e a grandeza da História, Luanda e a convulsão da guerra, são alguns dos cenários deste livro. Baseada em factos reais, esta obra não contribui apenas para um maior conhecimento de um dos períodos mais ricos da História Contemporânea de Portugal como revela, também, uma estreia notável na ficção nacional: João Paulo Guerra.







Título: Romance de uma Conspiração

Autor: João Paulo Guerra

Editora: Oficina do Livro


, in http://www.bertrand.pt/ http://www.oficinadolivro.pt/

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Livros | A Obra-Prima Desaparecida



Sinopse: Como é que um Caravaggio perdido por mais de duzentos anos reapareceu finalmente numa residência de jesuítas, em Dublin, no ano de 1990? Essa é a extraordinária história que lhe conta Jonathan Harr, num relato verídico narrado como um romance, que muitos leitores confessam ter lido com mais prazer do que um thriller. Os protagonistas deste «caso» vivem nestas páginas com toda a sua gama de emoções, na busca pelo tesouro artístico que é A Deposição de Cristo. Os lugares visitados surgem aos nossos olhos com a sua vida própria: a Roma de Seiscentos e a Roma moderna, a costa do Adriático e a longínqua Irlanda. Em termos acessíveis, o autor reconstituiu ao pormenor o trabalho de detective que esta descoberta implicou, incluindo a descrição das mais inovadoras técnicas forenses que permitem distinguir os originais das cópias. Entretanto, a vida do genial mestre do barroco italiano vai sendo reconstituída, e as suas telas evocadas, em todo o seu esplendor, para deslumbramento de quem lê.


A Obra-Prima Desaparecida foi eleito um dos 10 melhores livros de 2005 pelo The New York Times.




Título: A Obra-Prima Desaparecida


Autor: Jonathan Harr


Editora: Editorial Presença

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Livros | O Diário Perdido de Don Juan

Sinopse: Eis que, mais de 400 anos depois, é agora publicado o diário do maior sedutor da história. Estamos em Sevilha, em 1593. É aqui que vamos encontrar Don Juan Tenorio e acompanhar uma trajectória devotada ao prazer, à fruição e ao deleite dos sentidos, onde a sensualidade não é mais que uma forma de redenção e libertação. Na intimidade das páginas do seu diário, a voz de Don Juan emerge com inteligência e despudor, revelando-nos as Artes da Paixão e as suas conquistas mais ousadas, e levando-nos com ele na maior aventura da sua vida: apaixonar-se pela mulher que o fará esquecer todas as outras. Mas irá ainda a tempo de evitar a ira dos seus maiores inimigos, entre eles a poderosa Inquisição? Emocionante como um thriller e arrebatadora como um romance histórico, esta é uma obra irresistível que será publicada em mais de 25 países.







Título: O Diário Perdido de Don Juan

Autor: Douglas Carlton Abrams

Editora: Editorial Presença

, in www.presenca.pt

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Arte | Pigmentos

A substância finamente moída que fornece a cor depois de misturada com um líquido, tornando-se tinta, chama-se pigmento. Não se dissolve, ou seria um corante. O pigmento pode ser usado em meios diferentes, como o óleo ou a aguarela, com algumas condições. Os pigmentos usados no fresco, por exemplo, têm de ser alcalino-resistentes, para que o gesso de calcário os receba bem. Os tradicionais pigmentos usados no Renascimento eram obtidos a partir de minerais como rochas e pedra - ou de fontes orgânicas. Por exemplo, índigo é obtido a partir de uma planta e de um insecto, a cochinilha. Os pigmentos de origem vegetal tendem a descorar com o tempo e outros podem escurecer. O verdete, verde transparente do resinato de cobre, torna-se acastanhado com o tempo.









Primários



O azul mais apreciado é o ultramarino, feito com o mineral lápis-lazúli. Era estraído de uma só fonte, as minas existentes no Norte do actual Afeganistão. O ultramarino era tão caro que os patronos específicavam, geralmente num contrato adicional, em que partes do quadro queriam que ele fosse utilizado - quase sempre no manto da Virgem. Para o céu usavam-se azuis mais baratos, como óxido de cobalto. O único vermelho intenso era o vermelhão, obtido naturalmente do cinábrio, um minério de mercúrio, ou preparado sintéticamente.
O amarelo de chumbo e estanho foi um dos pimeiros; o ocre-amarelo também era popular.






Cinábrio







Ultramarino e Vermelhão







Lápis-lazúli



Cores de terra

Sienas naturais, umbras e ocres, que produzem vermelhos carregados e amarelos suaves, não podiam faltar nas paletas renascentistas e barrocas. As cores de terra eram estavéis na tinta de óleo e baratas. Podiam ser usadas cruas ou torradas, como o café, para criar uma cor mais rica. Alguns artistas, entre eles Rembrandt, pintavam préviamente a madeira ou a tela com uma mistura de cores de terra que iluminavam as subsequentes camadas de tinta. Quaisquer cores frias que se usassem contrastavam com o calor geral do quadro.


Hematita


Preparação dos pigmentos

No Renascimento, a pintura era um trabalho de equipa.
A aprendizagem do ofício durava cerca de quatro anos e começava pela preparação das cores. Os aprendizes recolhiam os pigmentos de terra e compravam os mais raros. Tinham de moer os pigmentos até obterem um pó fino que ficasse uniformemente suspenso no meio e produzisse uma cor o mais forte possível. Depois de dominarem a preparação de materiais, aprendiam a desenhar e a pintar.


Azurite
Este pigmento azul-arroxeado adquire um tom esverdeado quando é moído, sendo portanto demasiado verde para o céu. Era muito usado no Renascimento como primário ou como uma alternativa barata ao caríssimo ultramarino.



Azurite






Utensílios e matéria prima para a criação dos pigmentos e posteriormente da tinta.




Avanços tecnológicos

No final do séc. XVIII descubriu-se uma gama mais vasta de pigmentos estáveis e em meados do séc. XIX surgiu uma grande quantidade de cores novas e fortes. Os métodos de embalagem evoluíram, tornando as tintas portáteis e fáceis de usar. Esses avanços mudaram o modo de trabalhar dos artistas e colocaram a pintura ao alcance do artista amador.




Século XIX

Até ao séc. XIX era limitada a gama de pigmentos à disposição dos pintores. Por volta de 1800 descubriu-se o crómio e passaram a estar disponíveis o amarelo cromo, o verde cromo, ou viridiano, o amarelo o laranja e o vermelho de cádmio. O amarelo de Nápoles substituiu o amarelo de chumbo e o estanho.
No século XIX, uma série de corantes artificiais produziram o malva bem como azuis e verdes mais estáveis, como o verde esmeralda (que mais tarde se descubriu ser tóxico) e o azul cobalto. Esses pigmentos tinham uma cor forte, eram baratos e sintéticos e funcionavam, em qualquer meio, do óleo à aguarela. Até o ultramarino passou a ser feito sintéticamente, com o nome de ultramarino francês.



Materiais portáteis

Manet retratou o seu amigo impressionista Monet a pintar ao ar livre, o que seria impraticável sem cavaletes ou telas portáteis ou tubos de tintas já preparadas.





Monet no seu atlier flutuante, Édouard Manet, 1874



A tinta já preparada surgiu no séc. XVII mas em sacos que tendiam a rebentar. Tinham de ser prefurados para se usar a tinta e a que sobrava secava e endurecia.


Saco de bexiga de porco




Bisnagas

Em 1841, inventaram os tubos de tinta leves e herméticos. Isso permitiu aos pintores trabalhar ao ar livre e desenhar como se estivessem a usar aguarelas ou lápis.






Ouro e Metais preciosos


O dourado era usado no fundo de quadros religiosos, simbolizando o reino celeste, antes do Renascimento popularizar os cenários e paisagens naturalistas, e também nos halos. A folha de ouro era colocada ou colada numa zona humedecida e por vezes coberta com argila vermelha para tornar o seu brilho mais quente.
A folha de ouro era então trabalhada - perfuravam-se nela padrões - de modo a cintilar à luz das velas. Os artistas também usavam tinta feita com ouro em pó, ao qual se chamava ouro de concha por ser guardado numa concha de mexilhão. Por vezes usava-se folha de prata.




Nossa Senhora com o menino, Jacopo de Cione, c. 1367-70



Século XX

No séc. XX, a par de novas formas de pintar e de novos meios tridimensionais surgiu uma diversidade de pigmentos, texturas e acabamentos. A arte feita em computador alargou as possíbilidades do artista e os avanços tecnológicos continuam no séc. XXI.

, auxíliado por Grande Enciclopédia da Arte, Civilização Editores, lda.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Livros | Erasmus de Salónica




Sinopse: É sempre com renovado prazer e entusiasmo que assistimos ao despontar de um jovem talento no universo das letras portuguesas. Neste seu romance de estreia, António Paisana convida-nos a passar um ano na Grécia, na companhia de Francisco, o protagonista desta narrativa, e dos muitos amigos de nacionalidades diversas que rapidamente passam a fazer parte integrante da sua vida. A atmosfera é propícia ao romance e à aventura, ao convívio mais genuíno, à completa libertação do espírito. Quase nos sentimos, tal como Francisco, a fazer um ano de Erasmus, envoltos na magnífica paisagem mediterrânica e na exaltação irrefreável das paixões. Um encontro mágico com uma narrativa que nos deleita os sentidos e nos apazigua a alma.






Título: Erasmus de Salónica
Autor: António Paisana
Editora: Editorial Presença

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Arte | Como os artistas usam a cor

Na Natureza e na arte, a cor produz um efeito profundo sobre o observador. Os artistas podem escolher usar a cor de forma naturalista - reproduzir as cores que viram numa paisagem, por exemplo. Está convencionado que a relva é verde e a água azul, mas um exame atento revela que são constituídas por várias cores diferentes.

Contudo, os artistas não têm de imitar as cores que vêem no mundo físico. Tanto na pintura figurativa como na pintura abstracta, a cor pode ser usada pela sua beleza decorativa, para criar um estado de espírito, para expressar ou despertar uma emoção. Pode também ser usada simbolicamente.






Experimentar Emoções


Expressões como "ver tudo negro" ou "futuro cor-de-rosa" surgiram porque a cor tem um efeito emocional independentemente do tema do quadro. Para Wassily Kandinsky, um dos grandes nomes da arte abstracta, os artistas deviam usar a forma e a cor não para copiar objectos, mas sim para exprimir emoções e despertar sentimentos no observador. Não são as cores primárias e terciárias, como o castanho, que é uma mistura de cores secundárias e primárias, também afectam o observador, embora de forma mais subtil.


Improviso 19, Wassily Kandinsky, 1911
Esta composição está dividida de modo que o lado esquerdo se refira à vida terrena e o direito à vida espiritual. O lado direito é dominado pelo "celeste" e "tranquilo" azul.



Criar Impacto


As cores que estão próximas umas das outras no círculo cromático harmonizam-se quando o artista as coloca lado a lado num quadro. Para o efeito oposto, destacar uma cor, o artista pode usar cores complementares. Os impressionistas e os artistas modernos exploram de forma deliberada o impacto visual das cores opostas, mas os pintores já aplicavam instintivamente as complementares séculos antes de a teoria ser conhecida.



Argenteuil, Claude Monet, c. 1872-75

O brilho sempre diferente da luz sobre a água fascinava Monet, que usou a teoria de Chevreul (Roda das Cores) para recriar o que via. Desafiou a convenção das folhas verdes e do céu azul, preferindo pintar as cores que via, incluindo sombras vivamente coloridas.




Distância



Um dos modos pelos quais o artista cria a ilusão de espaço numa tela plana é a perspectiva aérea (ou atmosférica). Os objectos distantes surgem cada vez mais claros e azuis, porque os comprimentos de onda menores atravessam a atmosfera mais facilmente. Os artistas podem aplicar esse princípio usando azuis e cinzentos para dar profundidade às paisagens. Também resulta para transmitir a ideia de distância em espaços mais fechados.



The Fighting Temeraire, William Turner,1775-1851

Na paisagem, Turner explora a tensão oposta das cores quentes e frias. Os dourados quentes do primeiro plano avançam e os azuis enevoados recuam rumo ao horizonte.





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