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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Arte | Dalton Ghetti

O Arte ou Livros traz hoje mais um talentoso e impressionante artista.

Dalton Ghetti de 49 anos, residente em Bridgeport nos Estados Unidos, é de origem brasileira e exerce a profissão de carpinteiro.

Durante os últimos 25 anos tem-se dedicado à criação de verdadeiras obras de arte em miniatura. O mais impressionante é o facto de esculpir na ponta dos lápis, transformando a madeira e a mina de grafite em pequenas maravilhas.




Apesar do impacto que as suas obras têm e das variadas ofertas, Ghetti não as vende. Ele apenas vende postais e cartazes com fotos das suas esculturas.


As imagens falam por si, portanto dêem uma vista de olhos.























sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Livros | A História Interminável



Título: A História Interminável


Autor: Michael Ende


Editora: Editorial Presença

Sinopse: A História Interminável é uma singular fantasia épica com todos os requisitos do género: criaturas fantásticas, paisagens exóticas, florestas sombrias, encantamentos, rituais de cavalaria, espadas e amuletos, uma imperatriz Criança e tudo aquilo que possamos imaginar, visto que Fantasia é o próprio mundo da Imaginação. Tudo começa quando Bastian descobre um estranho livro numa não menos estranha livraria e se sente subitamente compelido a roubá-lo como se algo de mágico o estivesse a arrastar para uma perigosa aventura. Uma obra que passou ao grande ecrã como um filme de culto, podendo considerar-se hoje em dia como um clássico do cinema.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Arte | Destino

O Arte ou Livros publica hoje um curioso e lindíssimo Filme de Animação da autoria de dois grandes Génios da Arte. O vídeo que se segue, partilhado pelo meu amigo Miguel Ângelo de Sá através do mídia em rede Facebook, é uma verdadeira Obra-prima de Salvador Dalí e Walt Disney.
Aproveitem e deixem-se surpreender.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

domingo, 10 de outubro de 2010

Livros | Romance de uma Conspiração

Sinopse: No dia 1 de Maio de 1964, com apenas 12 anos, Pedro assiste à morte do pai durante uma manifestação. Desse dia ficará uma mágoa imensa, a que se junta a carência do amor materno. Restam-lhe as memórias do afecto. Anos depois, oficial da Armada, integra o grupo de militares que sonharam libertar Portugal da ditadura. Certo dia, uma ordem de operações coloca-o na pista de uma rede transnacional de conspiração e repressão que durante anos actuou a partir Lisboa. Lisboa e a luz da cidade, Madrid e a grandeza da História, Luanda e a convulsão da guerra, são alguns dos cenários deste livro. Baseada em factos reais, esta obra não contribui apenas para um maior conhecimento de um dos períodos mais ricos da História Contemporânea de Portugal como revela, também, uma estreia notável na ficção nacional: João Paulo Guerra.







Título: Romance de uma Conspiração

Autor: João Paulo Guerra

Editora: Oficina do Livro


, in http://www.bertrand.pt/ http://www.oficinadolivro.pt/

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Livros | A Obra-Prima Desaparecida



Sinopse: Como é que um Caravaggio perdido por mais de duzentos anos reapareceu finalmente numa residência de jesuítas, em Dublin, no ano de 1990? Essa é a extraordinária história que lhe conta Jonathan Harr, num relato verídico narrado como um romance, que muitos leitores confessam ter lido com mais prazer do que um thriller. Os protagonistas deste «caso» vivem nestas páginas com toda a sua gama de emoções, na busca pelo tesouro artístico que é A Deposição de Cristo. Os lugares visitados surgem aos nossos olhos com a sua vida própria: a Roma de Seiscentos e a Roma moderna, a costa do Adriático e a longínqua Irlanda. Em termos acessíveis, o autor reconstituiu ao pormenor o trabalho de detective que esta descoberta implicou, incluindo a descrição das mais inovadoras técnicas forenses que permitem distinguir os originais das cópias. Entretanto, a vida do genial mestre do barroco italiano vai sendo reconstituída, e as suas telas evocadas, em todo o seu esplendor, para deslumbramento de quem lê.


A Obra-Prima Desaparecida foi eleito um dos 10 melhores livros de 2005 pelo The New York Times.




Título: A Obra-Prima Desaparecida


Autor: Jonathan Harr


Editora: Editorial Presença

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Livros | O Diário Perdido de Don Juan

Sinopse: Eis que, mais de 400 anos depois, é agora publicado o diário do maior sedutor da história. Estamos em Sevilha, em 1593. É aqui que vamos encontrar Don Juan Tenorio e acompanhar uma trajectória devotada ao prazer, à fruição e ao deleite dos sentidos, onde a sensualidade não é mais que uma forma de redenção e libertação. Na intimidade das páginas do seu diário, a voz de Don Juan emerge com inteligência e despudor, revelando-nos as Artes da Paixão e as suas conquistas mais ousadas, e levando-nos com ele na maior aventura da sua vida: apaixonar-se pela mulher que o fará esquecer todas as outras. Mas irá ainda a tempo de evitar a ira dos seus maiores inimigos, entre eles a poderosa Inquisição? Emocionante como um thriller e arrebatadora como um romance histórico, esta é uma obra irresistível que será publicada em mais de 25 países.







Título: O Diário Perdido de Don Juan

Autor: Douglas Carlton Abrams

Editora: Editorial Presença

, in www.presenca.pt

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Arte | Pigmentos

A substância finamente moída que fornece a cor depois de misturada com um líquido, tornando-se tinta, chama-se pigmento. Não se dissolve, ou seria um corante. O pigmento pode ser usado em meios diferentes, como o óleo ou a aguarela, com algumas condições. Os pigmentos usados no fresco, por exemplo, têm de ser alcalino-resistentes, para que o gesso de calcário os receba bem. Os tradicionais pigmentos usados no Renascimento eram obtidos a partir de minerais como rochas e pedra - ou de fontes orgânicas. Por exemplo, índigo é obtido a partir de uma planta e de um insecto, a cochinilha. Os pigmentos de origem vegetal tendem a descorar com o tempo e outros podem escurecer. O verdete, verde transparente do resinato de cobre, torna-se acastanhado com o tempo.









Primários



O azul mais apreciado é o ultramarino, feito com o mineral lápis-lazúli. Era estraído de uma só fonte, as minas existentes no Norte do actual Afeganistão. O ultramarino era tão caro que os patronos específicavam, geralmente num contrato adicional, em que partes do quadro queriam que ele fosse utilizado - quase sempre no manto da Virgem. Para o céu usavam-se azuis mais baratos, como óxido de cobalto. O único vermelho intenso era o vermelhão, obtido naturalmente do cinábrio, um minério de mercúrio, ou preparado sintéticamente.
O amarelo de chumbo e estanho foi um dos pimeiros; o ocre-amarelo também era popular.






Cinábrio







Ultramarino e Vermelhão







Lápis-lazúli



Cores de terra

Sienas naturais, umbras e ocres, que produzem vermelhos carregados e amarelos suaves, não podiam faltar nas paletas renascentistas e barrocas. As cores de terra eram estavéis na tinta de óleo e baratas. Podiam ser usadas cruas ou torradas, como o café, para criar uma cor mais rica. Alguns artistas, entre eles Rembrandt, pintavam préviamente a madeira ou a tela com uma mistura de cores de terra que iluminavam as subsequentes camadas de tinta. Quaisquer cores frias que se usassem contrastavam com o calor geral do quadro.


Hematita


Preparação dos pigmentos

No Renascimento, a pintura era um trabalho de equipa.
A aprendizagem do ofício durava cerca de quatro anos e começava pela preparação das cores. Os aprendizes recolhiam os pigmentos de terra e compravam os mais raros. Tinham de moer os pigmentos até obterem um pó fino que ficasse uniformemente suspenso no meio e produzisse uma cor o mais forte possível. Depois de dominarem a preparação de materiais, aprendiam a desenhar e a pintar.


Azurite
Este pigmento azul-arroxeado adquire um tom esverdeado quando é moído, sendo portanto demasiado verde para o céu. Era muito usado no Renascimento como primário ou como uma alternativa barata ao caríssimo ultramarino.



Azurite






Utensílios e matéria prima para a criação dos pigmentos e posteriormente da tinta.




Avanços tecnológicos

No final do séc. XVIII descubriu-se uma gama mais vasta de pigmentos estáveis e em meados do séc. XIX surgiu uma grande quantidade de cores novas e fortes. Os métodos de embalagem evoluíram, tornando as tintas portáteis e fáceis de usar. Esses avanços mudaram o modo de trabalhar dos artistas e colocaram a pintura ao alcance do artista amador.




Século XIX

Até ao séc. XIX era limitada a gama de pigmentos à disposição dos pintores. Por volta de 1800 descubriu-se o crómio e passaram a estar disponíveis o amarelo cromo, o verde cromo, ou viridiano, o amarelo o laranja e o vermelho de cádmio. O amarelo de Nápoles substituiu o amarelo de chumbo e o estanho.
No século XIX, uma série de corantes artificiais produziram o malva bem como azuis e verdes mais estáveis, como o verde esmeralda (que mais tarde se descubriu ser tóxico) e o azul cobalto. Esses pigmentos tinham uma cor forte, eram baratos e sintéticos e funcionavam, em qualquer meio, do óleo à aguarela. Até o ultramarino passou a ser feito sintéticamente, com o nome de ultramarino francês.



Materiais portáteis

Manet retratou o seu amigo impressionista Monet a pintar ao ar livre, o que seria impraticável sem cavaletes ou telas portáteis ou tubos de tintas já preparadas.





Monet no seu atlier flutuante, Édouard Manet, 1874



A tinta já preparada surgiu no séc. XVII mas em sacos que tendiam a rebentar. Tinham de ser prefurados para se usar a tinta e a que sobrava secava e endurecia.


Saco de bexiga de porco




Bisnagas

Em 1841, inventaram os tubos de tinta leves e herméticos. Isso permitiu aos pintores trabalhar ao ar livre e desenhar como se estivessem a usar aguarelas ou lápis.






Ouro e Metais preciosos


O dourado era usado no fundo de quadros religiosos, simbolizando o reino celeste, antes do Renascimento popularizar os cenários e paisagens naturalistas, e também nos halos. A folha de ouro era colocada ou colada numa zona humedecida e por vezes coberta com argila vermelha para tornar o seu brilho mais quente.
A folha de ouro era então trabalhada - perfuravam-se nela padrões - de modo a cintilar à luz das velas. Os artistas também usavam tinta feita com ouro em pó, ao qual se chamava ouro de concha por ser guardado numa concha de mexilhão. Por vezes usava-se folha de prata.




Nossa Senhora com o menino, Jacopo de Cione, c. 1367-70



Século XX

No séc. XX, a par de novas formas de pintar e de novos meios tridimensionais surgiu uma diversidade de pigmentos, texturas e acabamentos. A arte feita em computador alargou as possíbilidades do artista e os avanços tecnológicos continuam no séc. XXI.

, auxíliado por Grande Enciclopédia da Arte, Civilização Editores, lda.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Livros | Erasmus de Salónica




Sinopse: É sempre com renovado prazer e entusiasmo que assistimos ao despontar de um jovem talento no universo das letras portuguesas. Neste seu romance de estreia, António Paisana convida-nos a passar um ano na Grécia, na companhia de Francisco, o protagonista desta narrativa, e dos muitos amigos de nacionalidades diversas que rapidamente passam a fazer parte integrante da sua vida. A atmosfera é propícia ao romance e à aventura, ao convívio mais genuíno, à completa libertação do espírito. Quase nos sentimos, tal como Francisco, a fazer um ano de Erasmus, envoltos na magnífica paisagem mediterrânica e na exaltação irrefreável das paixões. Um encontro mágico com uma narrativa que nos deleita os sentidos e nos apazigua a alma.






Título: Erasmus de Salónica
Autor: António Paisana
Editora: Editorial Presença